quarta-feira, 21 de setembro de 2016

EPITÁFIOS


De um cão

Aos ladrões e ladrava, calava-me aos amantes,
E assim servia dono e dona, em duas frentes.


De um cozinheiro

Como o mundo em geral anda sempre às avessas!
Aqui um cozinheiro seu descanso encontrou,
Que em vida muitos e bons pratos cozinhou.
Comem-no agora os vermes - cru e sem travessas!


Martin Opitz, O Cavalo e a Rosa - Poesia do Barroco Alemão

1597 - 1639

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domingo, 11 de setembro de 2016

A TORRE DE BABEL

   Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras. Emigrando do Oriente, os homens encontraram uma planície na terra de Sennaar e nela se fixaram. Disseram uns para os outros: "Vamos fazer tijolos, e cozamo-los ao fogo." Utilizaram o tijolo em vez de pedra, e o betume serviu-lhes de argamassa. Depois disseram: "Vamos construir uma cidade e uma torre cuja extremidade atinja os céus. Assim, tornar-nos-emos famosos para evitar que nos dispersemos por toda a face da Terra." O Senhor, porém, desceu, a fim de ver a cidade e a torre que os filhos dos homens estavam a edificar. E o Senhor disse: "Eles constituem apenas um povo e falam uma única língua. Se principiaram desta maneira, coisa nenhuma os impedirá, de futuro, de realizarem todos os seus projetos. Vamos, pois, descer e confundir de tal modo a linguagem deles que não se compreendam uns aos outros."
   E o Senhor dispersou-os dali para toda a face da Terra, e suspenderam a construção da cidade. Por isso lhe foi dado o nome de Babel, visto ter sido lá que o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da Terra, e foi também dali que o Senhor os dispersou por toda a Terra.

Génesis 11, 1-9

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